Fixação de fraturas ilíacas em cães com parafusos, fios de aço e cimento ósseo de polimetilmetacrilato

Abstract

RESUMO O presente trabalho teve como objetivo verificar a recuperação da locomoção e o tempo para cicatrização óssea de fraturas ilíacas fixadas com parafusos, fios de aço e cimento ósseo de polimetilmetacrilato. Dezesseis cães de ambos os sexos

Análise da resistência de placas ósseas de acrílico fabricadas a laser quando submetidas a diferentes forças que agem sobre o foco de fratura

“…O PMMA ou polimetilmetacrilato é um polímero amorfo, inerte, utilizado há mais de 60 anos como cimento ósseo e resina para odontologia, com excelentes resultados (Dantas et al, 2011;Burguer et al, 2013), semelhantes aos resultados obtidos por Cardona et al (2011), que produziram implantes para defeitos cranianos com impressora 3D com excelente implantação e baixo custo relativo. Contudo, no processo de polimerização, existem alguns fatores que limitam seu uso, tais como rendimento de reação química instável, que permite a liberação de monômeros de metilmetacrilato livres, bem como altas temperaturas durante o processo de polimerização (Roehsig et al, 2008;Dantas et al, 2011;Burguer et al, 2013).…”

<b>Comparação biomecânica e da redução óssea do <i>Clamp</i> <i>and Rod Internal Fixation</i> e placa de reconstrução bloqueada em fraturas de acetábulo</b>

“…No pronto atendimento ao paciente acometido por trauma de alta energia, preconiza-se exame físico geral minucioso, já que lesões em órgãos parenquimatosos, em um primeiro momento, são mais significativas do que as fraturas, podendo levar o paciente ao óbito (SCHWARZ, 1996;CABASSU, 2005;DENNY;BUTTERWORTH, 2006;HARASEN, 2007;PIRAS, 2007;TOMLINSON, 2007;KEMPER et al, 2008;ROEHSIG et al, 2008;JOHNSON, 2013).…”

“…Trabalhos da área humana e veterinária citam a utilização da tomografia computadorizada, simples e precisa, como ferramenta indispensável ao melhor planejamento, compreensão e preparação cirúrgica de afecções do quadril (BROWN et al, 2000;MURRAY;CRIM, 2001;GINJA et al, 2007;DRAFFAN et al, 2009 (SCHWARZ, 1996;CABASSU, 2005;CARMICHAEL, 2005;DENNY;BUTTERWORTH, 2006;HARASEN, 2007;KÖSTLIN;BRUNNBERG, 2007;PIRAS, 2007;TOMLINSON, 2007;KEMPER et al, 2008;ROEHSIG et al, 2008;JOHNSON, 2013). Cabassu (2005) (PRIEUR, 1980;KLEINE, 1988;WHITTICK, 1990;DYCE;HOULTON, 1993;BUTTERWORTH et al, 1994) (SCHWARZ, 1996;BRINKER, 1999;CABASSU, 2005;DENNY;BUTTERWORTH, 2006;KÖSTLIN;BRUNNBERG, 2007;TOMLINSON, 2007;AMATO et al, 2008;KEMPER et al, 2008;ROEHSIG et al, 2008;JOHNSON, 2013).…”

“…Como alternativa à colocefalectomia e também como possibilidade de tratamento a determinadas fraturas acetabulares, a artroplastia total de quadril (prótese de quadril) tem demonstrado resultados clínicos e em placa de força satisfatórios, encorajando sua utilização como há muito tempo tem sido feito em pacientes humanos TURNER, 1983;BUDSBERG et al, 1996 (STUBBS et al, 1998;LANZ et al, 1999;TOMLINSON, 2007;ROEHSIG et al, 2008;GIORDANO, 2011 , 1977;HENRY, 1985;McCARTNEY;GARVAN, 2007). Placas ósseas são mais comumente usadas por proporcionarem a estabilidade necessária e assim permitirem a consolidação de fraturas por união óssea primária, minimizando o desenvolvimento de osteoartrite pós-traumática (WHEATON et al, 1973;HULSE, 1990;HENRY, 1985;BRADEN;PRIEUR, 1986;HULSE, 1990;BETTS, 1993 LAYTON, 1990) Essas dificuldades em se conseguir redução anatômica perfeita, pode explicar parcialmente a presença de doença articular degenerativa em 8 dos 11 cães que tiveram fraturas do acetábulo estabilizadas com PAV (ANSON et al, 1988).…”

“…O tratamento cirúrgico, tido como padrão ouro no tratamento das fraturas desviadas do acetábulo (DIAS et al, 2010), baseia-se no emprego de redução anatômica e estabilização rígida por meio de implantes metálicos como pinos, placas de compressão, placas de reconstrução convencionais ou bloqueadas, parafusos, fios de cerclagem associados ou não a cimento ósseo e ainda placas acetabulares veterinárias (BRADEN;PRIEUR, 1986;SCHWARZ, 1996;STUBBS et al, 1998;BRINKER, 1999;ANDERSON;CROSS;LEWIS, 2002;CABASSU, 2005;DENNY;BUTTERWORTH, 2006;KÖSTLIN;BRUNNBERG, 2007;TOMLINSON, 2007;AMATO et al, 2008;ROEHSIG et al, 2008;JOHNSON, 2013).…”