Objetivou-se investigar os efeitos de 12 semanas de treinamento da flexibilidade com diferentes intensidades na amplitude de movimento (ADM), para a flexão e extensão horizontal de ombro (FHO e EHO) e flexão da coluna lombar (FCL), em militares. Foram avaliados 90 alunos (17,02 ± 1,24 anos) e divididos aleatoriamente em três grupos, com 30 participantes cada: alongamento (GA), facilitação neuromuscular proprioceptiva (GFNP) e controle (GC). A amplitude articular foi verificada mediante a goniometria através do Protocolo LABIFIE e, para tal, utilizou o goniômetro de aço 360º “Lafayette Goniometer Set” – EUA, como instrumento de mensuração. Utilizou-se a Escala de Esforço Percebido na Flexibilidade – PERFLEX (0 – 110) para controlar a intensidade durante o GA (31- 60) por um período de 5 segundos, e GFNP (61 e 80) por 8 segundos de insistência para cada fase. Foram realizadas 3 séries com intervalo de cinco segundos entre as mesmas. A análise comparativa dos níveis de amplitude articular definida pela Análise de Variância (Anova one way) em combinação ao teste Post Hoc de Turkey, apontou diferenças apenas no GFNP: FHO (∆%=4,6; p=0,001); EHO (%∆=8,6; p=0,002); FCL, (∆%=56,1; p=0,001). Concluiu-se que o treinamento através da FNP alcançou maiores índices de desenvolvimento da ADM, quando comparado ao alongamento.