Flora da Bahia: Hypoxidaceae

Abstract

The taxonomic treatment of the Hypoxidaceae from Bahia, Brazil, is presented here. Hypoxis decumbens is the only species found in the state. Descriptions, illustrations, comments and a geographic distribution map of the species in Bahia are presented.

Haloragaceae, Hypoxidaceae e Typhaceae no município de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil

“…As espécies que compõem as Hypoxidaceae são típicas de pradarias, campos baixos ou de áreas montanhosas e estão distribuídas nos cinco continentes em regiões tropicais e subtropicais (Nicoletti et al, 1992). Atualmente, a compilação dos mais variados levantamentos florísticos, demonstram haver aproximadamente 200 espécies e nove gêneros na família, distribuídos mundialmente (Santana et al, 2016). Contudo, em especial o hemisfério sul parece agregar a maioria dos representantes (Kocyan et al, 2011).…”

“…Do total de gêneros, apenas Curculigo Gaertn., Hypoxis e Molineria foram registrados para o país, sendo representados por uma, duas e uma espécie, respectivamente (Flora do Brasil 2020, 2021). Com relação aos tratamentos taxonômicos, há estudos para os estados da Bahia (Santana et al, 2016), Espírito Santo (Dutilh et al, 2017), Minas Gerais (Pena et al, 2008) e Santa Catarina (Schwirkowski, 2009). Na Bahia, podem ser encontradas as espécies Hypoxis decumbens e Curculigo scorzonerifolia (Lam.)…”

“…Todo material coletado foi fotografado em campo, analisado em laboratório com auxílio de microscópio estereoscópio e óptico; pranchas fotográficas para as espécies foram confeccionadas. A identificação taxonômica foi baseada na literatura especializada, como Aona e Amaral ( 2003 Santana et al (2016), Canalli e Bovi (2017), Costa et al (2017), Dutilh et al (2017), através de consultas aos acervos digitais dos herbários presentes no banco de dados do CRIA (2021) (Centro de Referência e Informação Ambiental https://splink.cria.org.br) e na Flora do Brasil 2020 (http://floradobrasil.jbrj.gov.br). Estes bancos de dados também foram consultados para informações sobre a distribuição das espécies, endemismo, hábito e novos registros.…”

“…Estes bancos de dados também foram consultados para informações sobre a distribuição das espécies, endemismo, hábito e novos registros. A terminologia morfológica está de acordo com Crespo e Pérez-Moreau (1967), Kubitzki (1998Kubitzki ( , 2007, Pena et al (2008), Simpson (2010), Halder et al (2014), Aona e Costa (2015), Santana et al (2016), Costa et al (2017) e Carvalho e Mariath (2019).…”

“…Dentre as famílias já tratadas taxonomicamente para a Bahia, estão Haloragaceae Costa, 2015), Hypoxidaceae (Santana et al, 2016) e Typhaceae (Carvalho et al, 2014), que apesar de terem sido estudadas para o estado, em algumas localidades ainda são pouco conhecidas e/ou desconhecidas, como por exemplo no município de Vitória da Conquista (Carvalho et al, 2014;Costa, 2015;Santana et al, 2016;CRIA, 2021). Isso evidencia, portanto, a necessidade de mais estudos regionais que forneçam dados para preencher as lacunas de conhecimento existentes acerca da flora estadual, bem como para o desenvolvimento de estratégias que envolvam preservação e conservação da identidade biológica local (Chaves et al, 2013).…”