Flora da Usina São José, Igarassu, Estado de Pernambuco, Brasil: Acanthaceae, Gesneriaceae e Loganiaceae

Abstract

RESUMO (Flora da Usina São José, Igarassu, Estado de Pernambuco: Acanthaceae, Gesneriaceae e Loganiaceae). Acanthaceae, Gesneriaceae e Loganiaceae são bem representadas na flora Neotropical e brasileira, no entanto são famílias pouco estudadas no Nordeste do país, em especial na Mata Atlântica do Estado de Pernambuco. Dessa forma, visando contribuir com o conhecimento taxonômico acerca desses táxons, este estudo teve como objetivo identificar e caracterizar morfologicamente as espécies ocorrentes nos fragmentos da Usina São José, localizada em Igarassu, dando continuidade à série de monografias para a área. Expedições de coletas foram realizadas na área entre janeiro de 2017 e janeiro de 2018. Os espécimes depositados nas coleções dos herbários CEPEC, HST, IPA, JPB, NY, PEUFR, RB e UFP também foram analisados. Para a área de estudo, foram encontradas onze espécies, cinco de Acanthaceae, duas de Gesneriaceae e quatro de Loganiaceae. São apresentados chave de identificação, descrições, ilustrações e comentários sobre distribuição geográfica e hábitats.

Flora da Usina São José, Igarassu, Estado de Pernambuco, Brasil: Commelinaceae.

“…As identificações foram realizadas com o auxílio de bibliografia especializada (Faden 1998, Barreto 1997, Aona 2008, Aona 2015, Hassemer 2018, 2019. Este estudo segue a estrutura apresentada nas monografias previamente publicadas para a área de estudo (Alves-Araújo & Alves 2010, Melo et al 2010, Buril & Alves 2011, Luna et al 2016, Gomes-Silva et al 2018, Macedo 2020. Ervas eretas 20-40 cm alt.…”

Acanthaceae from Cuiabá lowlands, Mato Grosso, Brazil: a vegetational mosaic extending from Chapada dos Guimarães to Pantanal

“…Flora brasiliensis (Nees 1847a) is still the only family-wide study of Brazilian Acanthaceae but it lacks an identification key. Many changes in genus and species delimitation have occurred since the XIX century and a large number of new species were described in the past decade in South America and Brazil (Kameyama 2008;Braz & Monteiro 2006;Côrtes & Rapini 2011;Wood 2012;Indriunas & Kameyama 2012;Wasshausen 2013;Alcantara et al 2020), which indicates the need for new taxonomic studies of Brazilian Acanthaceae. Compared to other large Angiosperm families, relatively few studies focused on local floras have been published for Acanthaceae in Brazil, among these, most were developed in areas of Atlantic forest (e.g., Wasshausen & Smith 1969;Harvey & Wasshausen 1995;Braz et al 2002;Kameyama 1995Kameyama , 2003Kameyama , 2006Kameyama , 2009Silva et al 2010;Côrtes & Rapini 2013;Monteiro et al 2018;Macedo et al 2020;Hammes et al 2021;Alcantara & Alves 2022), and despite presumedly presenting a high number of species and genera (Flora e Funga do Brasil 2020, continuously updated), studies on Acanthaceae in the Central-West region are even more scarce (Rodrigues 2017;Sartin 2015;Vilar 2009).…”

La tribu Justicieae (Acanthaceae) en la región oriental del Nordeste de Brasil

“…En el Nordeste de Brasil, las investigaciones en Acanthaceae y en especies de la tribu son puntuales. Los estudios están concentrados principalmente en floras locales y listas florales (Harvey y Wasshausen 1995, Kameyama 2003a, b, Amorim et al 2005, Cardoso y Queiroz 2008, Lyra-Lemos et al 2010, Côrtes y Rapini 2013, Moura et al 2018, descripción de nuevas especies y combinaciones nomenclaturales (Côrtes y Rapini 2010, 2011, Monteiro et al 2018, Silva et al 2019, Alcantara et al 2020) y revisiones taxonómicas de géneros (Costa-Lima y Chagas 2019, 2020. Ante la escasa información y la creciente preocupación por la conservación de la naturaleza, el objetivo de este artículo es ampliar el conocimiento…”