“…O menor valor foi 3,26% ± 0,11, encontrado na amostra L 2 aos 30 dias, e o maior valor na amostra L 1 , com 12,30% ± 0,15 após (Figura 7a, b), os glóbulos de gordura apresentam tamanhos maiores quando comparados àqueles observados nos demais períodos (Figuras 7f, g, h, i). Possivelmente, o surgimento dos pequenos glóbulos de gordura pode ser consequência da ação de lipases microbianas ativas na matriz do queijo durante a maturação (COLLINS; McSWEENEY; WILKINSON, 2003) e/ou provenientes do tratamento aplicado no processamento desse derivado lácteo (LOPEZ, 2005;LOPEZ;CAMIER;GASSI, 2007). Embora o tratamento térmico do leite seja indispensável para garantir a qualidade sanitária na fabricação de queijos, quando é realizado de forma severa, pode afetar a estrutura do coágulo, sendo perceptível, mais tarde, na microestrutura do produto (PEREIRA; GOMES; MALCATA, 2009).…”