Na agricultura moderna, o uso de métodos que propiciam a rápida diagnose do estado nutricional das plantas é uma necessidade. Objetivou-se com este trabalho estimar, através do aparelho SPAD, os teores de clorofila dos feijoeiros cultivados em solo de cerrado sob adubação de manganês e de zinco. Foram conduzidos 3 experimentos, sendo 2 em casa de vegetação e um em campo. Os experimentos de casa de vegetação foram instalados seguindo o delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial, com 3 repetições, envolvendo 5 doses de Mn (0, 75, 150, 300 e 600g ha-1) e 5 doses de Zn (0, 50, 100, 200 e 400g ha-1), aplicadas via foliar, aos 25 dias, ou alternativamente parceladas aos 25 e aos 35 dias após emergência (DAE), respectivamente, no 1º e no 2 º experimento. No experimento de campo, empregou-se o delineamento em blocos casualizados, com 4 repetições, com os mesmos tratamentos usados em casa de vegetação. Em todos os experimentos, antes da aplicação dos tratamentos e 5 dias após, determinou-se a leitura de pigmentos com o clorofilômetro e, posteriormente, estimaram-se os teores de clorofila. Nas avaliações realizadas aos 25 e aos 35 dias após emergência, o clorofilômetro SPAD mostrou-se eficaz para estimar os teores de clorofila nas folhas do feijoeiro. A deficiência de manganês pôde ser detectada pelo SPAD 502. Os teores de clorofila não foram influenciados pela adição do zinco.