“…Logo, pessoas que apresentam maior massa corpórea podem ingerir uma quantidade maior destes compostos sem, necessariamente, ultrapassar os limites preconizados, enquanto indivíduos com menor peso podem apresentar uma menor ingestão para tais componentes e, mesmo assim, consumir nitrato e nitrito em quantidades superiores àquelas referentes à ingestão diária aceitável (BEMRAH;LARSSON et al, 2011) FERREIRA et al, 2019;SILVA et al, 2019). Entretanto, situações inversas também podem ser identificadas na literatura científica, na qual uma alimentação mais saudável, marcada pela presença de frutas e hortaliças é apontada por ser mais prevalente entre filhos de famílias com maiores rendimentos (COELHO et al, 2015;MARTINS et al, 2013;MOMM;HOFELMANN, 2014;SILVA et al, 2015). Há ainda pesquisas que não constatam associações entre renda e os tipos de alimentos consumidos por crianças e adolescentes, evidenciando que os maus hábitos alimentares se encontram generalizados na população brasileira (CORRÊA et al, 2017;MOLZ et al, 2019;MONTEIRO et al, 2020).…”