Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar as evidências científicas acerca da neofobia alimentar infantil, reunindo dados sobre a influência da neofobia alimentar infantil no estado nutricional e suas repercussões ao logo do tempo. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura onde foram selecionados artigos nas plataformas Google Scholar, BVS, PubMED, LIACS e SciELO no período de 2017 a 2022. Os critérios de inclusão utilizados foram artigos originais, indexados nas bases de dados selecionadas nos idiomas português e inglês. Os critérios de exclusão foram publicações de teses, monografias, anais de congressos e dissertações, que não tinham aderência à temática. Os descritores utilizados foram nos idiomas português “neofobia”, “neofobia alimentar”, “introdução alimentar”, “neofobia alimentar infantil”, “transtorno alimentar”, “nutrição infantil”, “hábito alimentar” e “preferência alimentar” e no idioma inglês “neophobia”, “food neophobia”, “introduction to feed”, “child food neofobia”, “eating disorders”, “infant nutrition”, “eating habits” and “Food preferences”. Conclusão: Desta forma, o presente estudo mostrou diferenças significativas em alguns domínios do comportamento alimentar entre as crianças e adolescentes das amostras apresentadas, no entanto, não foram encontradas diferenças em relação à neofobia alimentar. Os estudos mostraram que as crianças tiveram menor ingestão de frutas vermelhas, vegetais, legumes e peixes, como também, mostram o aumento e frequência do consumo de ervilha e feijão. A neofobia alimentar não existe apenas no Brasil, mas também em outros países e em diferentes idades, e podem repercutir ao longo da vida.