Objetivo: Analisar algumas variáveis relacionadas ao tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) de um câncer center em São Paulo. Métodos: Estudo descritivo de corte transversal retrospectivo de pacientes internados em um hospital oncológico em São Paulo, entre 2015 e 2020. As informações foram coletadas dos prontuários eletrônicos dos pacientes. Resultados: Foram internados na UTIP 580 pacientes, 51,7% eram do sexo feminino com mediana de permanência de cinco dias, 42,5% tinham a idade de 0 a 5 anos, 54,1% das admissões no hospital foram pelo SUS com mediana de cinco dias de internação, 23,6% dos pacientes tinham tumor hematológico e permaneciam internados 6,5 dias, 9,4% dos pacientes foram a óbito e permaneciam internados 18,1 dias e 0,6% foram a óbito com menos de 24 horas. Houve reinternação em 9,1% dos pacientes com média de permanência de 15,6 dias e reinternação em menos de 24 horas em 1,8%. Das internações 58,6% eram internação clínica com média de permanência de 7,8 dias, 8,7% tinham como procedência o setor de hemodinâmica ou externo com permanência de sete dias. O tempo de permanência quanto a causa da internação respiratória (11%) e cardiovascular (32,5%) foram de cinco e quatro dias respectivamente. Na comparação do tempo de permanência com o PIM II houve fraca relação entre as variáveis com o valor de 1,4 dias. Não houve influência significativa no tempo de permanência na UTIP em relação ao gênero, idade, tipo de entrada (se SUS ou convênio/particular), tipo de tumor, tipo de internação (clínica ou cirúrgica), procedência e o PIM II. Conclusão: As variáveis que influenciaram no tempo de permanência foram a causa da internação, reinternação e óbito. Destacou-se a escassez de estudos nas populações oncológicas pediátricas e instrumentos que quantifiquem melhor a mortalidade dessa população.
Objetivo: Analisar algumas variáveis relacionadas ao tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) de um câncer center em São Paulo. Métodos: Estudo descritivo de corte transversal retrospectivo de pacientes internados em um hospital oncológico em São Paulo, entre 2015 e 2020. As informações foram coletadas dos prontuários eletrônicos dos pacientes. Resultados: Foram internados na UTIP 580 pacientes, 51,7% eram do sexo feminino com mediana de permanência de cinco dias, 42,5% tinham a idade de 0 a 5 anos, 54,1% das admissões no hospital foram pelo SUS com mediana de cinco dias de internação, 23,6% dos pacientes tinham tumor hematológico e permaneciam internados 6,5 dias, 9,4% dos pacientes foram a óbito e permaneciam internados 18,1 dias e 0,6% foram a óbito com menos de 24 horas. Houve reinternação em 9,1% dos pacientes com média de permanência de 15,6 dias e reinternação em menos de 24 horas em 1,8%. Das internações 58,6% eram internação clínica com média de permanência de 7,8 dias, 8,7% tinham como procedência o setor de hemodinâmica ou externo com permanência de sete dias. O tempo de permanência quanto a causa da internação respiratória (11%) e cardiovascular (32,5%) foram de cinco e quatro dias respectivamente. Na comparação do tempo de permanência com o PIM II houve fraca relação entre as variáveis com o valor de 1,4 dias. Não houve influência significativa no tempo de permanência na UTIP em relação ao gênero, idade, tipo de entrada (se SUS ou convênio/particular), tipo de tumor, tipo de internação (clínica ou cirúrgica), procedência e o PIM II. Conclusão: As variáveis que influenciaram no tempo de permanência foram a causa da internação, reinternação e óbito. Destacou-se a escassez de estudos nas populações oncológicas pediátricas e instrumentos que quantifiquem melhor a mortalidade dessa população.