O estudo é uma pesquisa-ação, de enfoque qualitativo, realizada por meio de grupos operativos com sete estudantes de cursinho de educação popular, tendo objetos mediadores como disparadores de diálogos. As experiências são organizadas por meio de emergentes grupais e pensadas com apoio em literatura psicanalítica de processos de grupo de inspiração nas escolas latino-americana e francesa. Três emergentes são observados: (a) o estar só e o possível adoecimento mental frente ao processo de preparo dos estudantes; (b) estratégias de cuidado: o sonhar e o estar em grupo como suportes; e (c) grupo operativo: aprendendo enquanto se trabalha. O trabalho do grupo implicou viver-pensar sobre a importância: do autocuidado no preparo para o vestibular; do sonhar; e de equilibrar o tempo entre atividades de lazer e de estudo. A ampliação dos achados e a descoberta de novas formas de os estudantes se vincularem entre si e com o cursinho dependerão de novos estudos.