O curso de formação à docência é obrigatório para todos os docentes ingressantes na Universidade Federal da Goiás, que não comprovem experiência prévia no ensino superior. No decorrer dos anos, de 2001 a 2016, muitas alterações foram feitas no modelo do curso com o intuito de melhor atender às necessidades e reinvindicações dos docentes da Regional Jataí (REJ). Assim, o presente estudo teve como objetivos apresentar os modelos de cursos realizados neste período e analisar as críticas dos docentes desta Regional, de forma a fornecer subsídios para a estruturação dos cursos ou de programas de formação de docentes da futura Universidade Federal de Jataí. Os dados foram obtidos dos arquivos da Pró-Reitoria de Graduação e da Coordenação de Graduação da REJ, utilizando-se como instrumento de análise a matriz SWOT e o instrumento de avaliação institucional do MEC. A partir das análises documentais observamos que os modelos mais antigos de cursos, realizados somente com aulas expositivas por docentes externos à Regional Jataí não atendia os anseios dos docentes desta regional, que reagiam com críticas extremamente negativas. Somente a partir do ano de 2015, quando houve maior autonomia da Coordenação de Graduação para a organização do curso e maior participação dos docentes da REJ na execução do curso que críticas construtivas começaram a surgir. Em 2016, quando a Coordenação de Graduação e os docentes locais assumiram o curso e propuseram um modelo mais aplicado ao dia a dia do docente e com atividades práticas, as críticas foram majoritariamente positivas. Assim, concluímos que a avaliação crítica do docente é de grande valia no processo de construção de estratégias e de modelos para formação para a docência no ensino superior. Concluímos também que o processo de formação do docente na REJ satisfaz aos critérios de avaliação do MEC.