As fraturas do fêmur representam importante problema de saúde pública por interferir negativamente na qualidade de vida dos idosos. Podem ser divididas em: distal, diáfise femoral e proximal, essa é a mais comum entre os longevos. O objetivo foi caracterizar o perfil dos pacientes idosos vítimas de fratura de fêmur em um hospital de referência da cidade de Recife/Pernambuco. Estudo de corte transversal descritivo e quantitativo realizado no Hospital Otávio de Freitas. A coleta dos dados ocorreu nos setores de traumatologia da unidade de setembro a dezembro de 2019, com 50 pacientes entrevistados por um questionário estruturado. A análise dos dados foi realizada através de distribuição de medidas frequências e dispersão. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do Hospital Agamenon Magalhães, sob o parecer n° 3.700.640 e todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Evidenciou-se a predominância do sexo feminino, a cor parda, e residentes do interior do estado. O analfabetismo foi mais presente (58,0%), a HAS (64,0%) e o DM (36%) foram as comorbidades mais comuns, 88,0% tiveram queda da própria altura sem interferência (tropeçou 42,0% e escorregou 34%), e não realizavam suplementação de vitamina D antes da queda. Entre os tipos de fraturas destaca-se às proximais transtrocantéricas 52,0% e 78,0% possuíam sinalizados em prontuário sistematização de enfermagem. Recomenda-se que a enfermagem pode e deve atuar na prevenção de quedas investigando o risco de quedas dos pacientes idosos, observando sinais de encurtamento do membro, dor e sinais de complicações neurovasculares.