Introdução: A discussão entre a existência ou não de influência da obesidade sobre a incidência de fraturas ósseas suscita um embate fisiológico extremamente relevante no cenário endócrino e ortopédico, sendo fundamental o aprofundamento nessa correlação médica. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar os aspectos clínicos e epidemiológicos da correlação entre a obesidade e as fraturas ósseas no geral. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura dos aspectos fisiológicos do tecido ósseo e dos fisiopatológicos da obesidade, buscando-se obter uma correlação entre eles no contexto das fraturas ósseas. Utilizou-se a estratégia PICO para a elaboração da pergunta norteadora. Ademais, realizou-se o cruzamento dos descritores “Obesidade”; “Fraturas Ósseas”; “Complicações”, nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Ebscohost, Google Scholar e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Resultados e Discussão: Uma parcela significativa dos artigos demonstrou que existe correlação entre as fraturas ósseas e a obesidade, embora o papel protetor desta, o qual estava estabelecido, seja questionado atualmente. Conclusão: Foi possível perceber que existem pontos de convergência metabólica entre a fisiopatologia da obesidade e a fisiologia do tecido ósseo, ressaltando a possibilidade teórica de maior fragilidade dos ossos em pacientes obesos.