As fraturas de fêmur podem ser consideradas um problema de saúde pública com impactos sociais, clínicos e econômicos devido o tratamento ter custos médicos elevados e alta morbimortalidade. Diante disso, o objetivo deste trabalho é analisar o perfil epidemiológico em pacientes adultos internados por fratura de fêmur na região Sul do Brasil entre os anos de 2019 e 2022. Para isso, dados relativos ao sexo e faixa etária foram coletados da plataforma DATASUS e analisados pelo programa estatístico GraphPad Prism, com p significativo quando <0,05. Os resultados demonstram que os homens são mais suscetíveis a fraturas de fêmur do que as mulheres, sobretudo jovens adultos. Tal condição acarreta maior número de internamentos, óbitos, assim como despesas para o sistema único de saúde. Todavia, dentre as mulheres, conforme a idade avança, maior a probabilidade de fraturas de fêmur, apresentando inclusive, maior taxa de mortalidade, em relação aos homens. Diante disso, ressalta-se a importância de estudos acerca de tal temática, para que haja adequado manejo desses pacientes, visando reduzir a incidência dessas lesões, sobretudo em situações evitáveis, como é o caso da osteoporose, de forma a melhorar a qualidade de vida e reduzir a mortalidade dos pacientes acometidos com tal condição.