“…Tais manifestações clínicas geram hemartroses agudas e sinovites crônicas, afetando a qualidade de vida e podendo levar à morte. 4,5 O tratamento da hemofilia é multidisciplinar e requer a interação constante de uma equipe capacitada para atender às demandas dessa população. Farmacologicamente, o principal tratamento ainda é a terapia de reposição, na qual se realiza a administração do fator de coagulação deficiente sob demanda e/ ou como profilaxia, com o objetivo de debelar o sangramento ou prevenir sangramentos graves.³ , ⁶ No entanto, recentemente, novas terapias, como o uso de fator de longa duração, anticorpos monoclonais e terapia gênica, têm revolucionado o tratamento, trazendo novas perspectivas e melhorias significativas na qualidade de vida, especialmente em condições de maior risco e gravidade, como no caso dos inibidores e até mesmo terapias potencialmente curativas.…”