Frequent respiratory pathogens of respiratory tract infections in children attending daycare centers

Abstract

Objectives: To identify and characterize respiratory viruses that infect children from daycare centers with symptoms of respiratory infection and to evaluate the association of clinical and epidemiological disease data with the identified virus. Methods:We conducted a study between 2003 and 2005 in 176 children with respiratory infection symptoms attending a municipal daycare center. Samples from nasopharyngeal secretion were tested by reverse transcriptase polymerase chain reaction and positive samples for picornavirus were sequenced.Results: All 782 collected samples were analyzed and 31.8% were positive for at least one of the studied respiratory viruses. Respiratory infections were characterized by the presence of mild symptoms of the upper respiratory tract, the most common of which were runny nose and cough. In the 2 years of study, most cases of infection occurred in autumn and winter, but respiratory viruses were detected throughout all the study period. Conclusions:Respiratory viruses and respiratory infections caused by them are part of the daily life of children attending daycare centers. Our results show the great impact that respiratory infections have on these children and suggest that more attention must be paid to viral pathogens. Resultados: Todas as 782 amostras coletadas foram analisadas, e 31,8% foram positivas para algum dos vírus respiratórios estudados. As infecções respiratórias foram caracterizadas pela presença de sintomas moderados do trato respiratório superior, sendo os mais comuns coriza e tosse. Em 2 anos de estudo, a maioria dos casos de infecção ocorreram no outono e no inverno, mas vírus respiratórios foram detectados ao longo de todo o período de estudo. J Pediatr (Rio J) Conclusões:Vírus respiratórios e as infecções respiratórias causadas por eles fazem parte do cotidiano de crianças que frequentam creches. Nossos resultados mostram o grande impacto gerado pelas infecções respiratórias nessas crianças e sugere que uma maior atenção deve ser dispensada aos patógenos virais.J Pediatr (Rio J). 2011;87(5):439-44: Vírus respiratórios, infecção respiratória aguda, crianças de creche.

Respiratory diseases in children after the administration of 10 – valent pneumococcal conjugate vaccine

“…Porém, este estudo confirma que a progressão da escolaridade dos pais atua como fator protetor contra as doenças. 4,9,15 As condições sociais expressas a partir das variáveis sociodemográficas e econômicas são essenciais para investigar a morbidade por doenças respiratórias em crianças menores de dois anos. Sob o ponto de vista econômico-social, as doenças respiratórias geram custos no tratamento, em que geralmente o cuidador não tem condições imediatas de providenciá-lo.…”

“…Em se tratando da baixa idade da criança, justifica-se pela dificuldade do sistema respiratório em combater a doença respiratória, em virtude da imaturidade do sistema imunológico nessa faixa etária, sendo necessária para a prevenção, nesse período, a utilização de medidas de proteção específica, como a imunização voltada para essas doenças. 4,7,9,15,16 Salienta-se, ainda, que no presente estudo a baixa renda familiar é evidenciada como fator predisponente às doenças respiratórias, corroborando outros achados da literatura. A baixa renda da família está associada à alta densidade de pessoas no domicilio, em especial quanto ao número de pessoas que compartilham o quarto de dormir com as crianças, facilitando a contaminação cruzada dos patógenos envolvidos na transmissão dessas doenças.…”

“…A baixa renda da família está associada à alta densidade de pessoas no domicilio, em especial quanto ao número de pessoas que compartilham o quarto de dormir com as crianças, facilitando a contaminação cruzada dos patógenos envolvidos na transmissão dessas doenças. 4,15,17 Entre as crianças que participaram da pesquisa, apenas quatro (4,4%) recebem aleitamento materno exclusivo e 86 (95,6%) recebem alimentação complementar. Outra constatação neste estudo foi a seguinte: 55 (61, 1%) residem com fumante e são fumantes passivas, 35 (38,9%) não convivem com fumante.…”

“…Esses achados estão em consonância com o presente estudo, em que o risco de adoecimento da criança sofre a influência do fumo passivo. 4,13,14 No presente estudo, 36,7% crianças já tiveram evento de internação hospitalar, 17,8% por infecção respiratória aguda, 16,7% por diarreia, 1, 1% por prematuridade e 63,3% não tiveram evento de internação hospitalar. Ademais, 8,9% têm algum tipo de doença crônica, como asma e anemia falciforme; 91, 1% não possuem doença crônica, 64,4% tomaram três doses da vacina, 35,6% tomaram três doses mais o reforço.…”

“…Alguns estudos relatam que nas últimas décadas a incidên-cia de infecções agudas do trato respiratório e de suas complicações cresceu globalmente em diversos países em desenvolvimento. [2][3][4] As doenças respiratórias durante a infância representam em média 20% a 40% das consultas e 20% a 35% das hospitalizações em menores de cinco anos, algumas das quais são ameaçadoras à vida afetando crianças de todas as classes socioeconômicas repetidas vezes. [5][6][7] De acordo com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade, estima-se que as doenças respiratórias representaram 9,9% das mortes em crianças menores de cinco anos no início da década de 90.…”