O artigo explora as coleções de borracha natural e sintética e as transformações ocorridas nas coleções do Musée de l’Homme desde 1938 em Paris, França. Ao longo da história o museu cedeu diversas coleções etnográficas e incorporou outras, mudando sua narrativa museológica, dando ênfase aà relação entre os seres humanos e o meio em que habitam. A análise de objetos de borracha destaca a substituição por materiais sintéticos, explorando complexidades socioambientais. Essas mudanças narram a interseção entre sociedade, fisicalidade e a indústria da borracha global, situando novas narrativas museológicas no antropoceno. O texto enfatiza a importância da metamuseologia, pedagogia museológica e reflexividade antropológica na compreensão crítica das práticas curatoriais e relações entre objetos, narrativas e identidades.