2012
DOI: 10.1016/j.lingua.2012.03.005
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From intonational phrase to syntactic phase: The grammaticalization of enclisis in the history of Portuguese

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“…in Galician-Portuguese; cf. Galves & Sandalo 2012) or the morphosyntactic and morpho-phonological restrictions in Asturian are less stringent than in Galician. We follow the first hypothesis and claim that what appears to be determiner cliticization in Asturian is, in fact, phonological cliticization that takes place at PF.…”
mentioning
confidence: 95%
“…in Galician-Portuguese; cf. Galves & Sandalo 2012) or the morphosyntactic and morpho-phonological restrictions in Asturian are less stringent than in Galician. We follow the first hypothesis and claim that what appears to be determiner cliticization in Asturian is, in fact, phonological cliticization that takes place at PF.…”
mentioning
confidence: 95%
“…A respeito à colocação dos pronomes clíticos, Galves & Sândalo (2012) mostram que, no português clássico, a ênclise era obrigatória em construções de tipo V1, devido à restrição da Lei Tobler-Mussafia, que impede que um elemento não-acentuado ocorra no início de um sintagma entoacional. Assim, caso houvesse um sintagma pré-verbal na oração, para que pudesse ser derivada a ênclise, esse sintagma teria que estar em uma posição mais alta na sentença e, com isso, contido em um contorno entoacional separado do verbo, que, então, continuaria a estar em primeira posição.…”
Section: A Relação Entre O Emprego De Vírgula E a Posição Do Pronome ...unclassified
“…Sobre a mudança na sintaxe do português, Galves, Britto & Paixão de Sousa (2005), , Gibrail (2010), Cavalcante et al (2010), Antonelli (2011), Galves & Paixão de Sousa (2017), Galves & Gibrail (2018), entre outros, mostram que, no português clássico, nos séculos XVI e XVII, o verbo ocupava uma posição mais alta na oração, na camada CP, e, com isso, o sujeito estaria em uma posição mais baixa e que o padrão básico, não marcado, da colocação dos pronomes clíticos era a próclise. Além disso, Galves, Britto & Paixão de Sousa (2005) e Galves & Sândalo (2012) argumentam que, nos casos com ênclise obrigatórica, havendo um sintagma em primeira posição, a ênclise só poderia ser derivada pela aplicação da Lei Tobler-Mussafia, que impede que um elemento não-acentuado ocorra no início de um sintagma entoacional, e, portanto, o sintagma pré-verbal estaria contido em um contorno entoacional distinto do contorno em que está contido o verbo, o que indica que, no período clássico, a sintaxe de colocação pronominal era sensível à fronteira de sintagma entoacional. Porém, no português europeu moderno, a ordem canônica passou a ser a ordem SV(X) e a fronteira relevante para a ênclise passou a ser CP e, assim, com ênclise ou próclise o sintagma pré-verbal passou a estar contido no mesmo contorno entoacional do verbo, o que indica que houve a perda da correlação entre a sintaxe e a prosódia.…”
Section: Introductionunclassified
“…Nesta tese, adoto a hipótese da redefinição de parâmetros acionada por contato, dado que a hipótese defendida aqui é que a mudança pela qual passou o PCl e que está na origem do PB foi desencadeada por fatores externos, a saber, o contato com línguas indígenas e línguas africanas, diferente do que ocorreu no PE, em que, aparentemente, houve uma mudança nos padrões prosódicos (GALVES; GALVES, 1995; GALVES; BRITTO; PAIXÃO DE SOUSA, 2005;SANDALO, 2012;PAIXÃO DE SOUSA, 2017).…”
Section: Introductionunclassified