“…Essa nova agenda de estudos surge de dois movimentos que se sobrepõem: as novas democracias e seus partidos políticos e o incremento científico na ciência política que se dedica à área de partidos políticos. A centralidade dos partidos políticos em de-mocracias de terceira onda, essencialmente na América Latina, na África e nos regimes pós-comunistas do Leste Europeu e de alguns países como Índia, Turquia, Israel, Coreia do Sul e Japão, colocou em questão a importância das relações entre partido e eleitor e do funcionamento da democracia (Cox and Rosenbluth, 1994;Yishai, 2001;Diamond, 2003;Bogaards, 2004;Öhman;Square;London, 2006;Wills-Otero, 2009;Kwak;Janda, 2010;Hellmann, 2011;Tavits, 2013). As realidades impostas por essas recentes democracias levaram os teóricos a reexaminarem as teses sobre a prevalência de determinados modelos de partidos políticos -em maior medida dos partidos de massa como pilares das democracias industriais avançadas.…”