“…Na primeira metade da década, a Finlândia retomou rapidamente o caminho para o desenvolvimento, reduzindo a dívida pública, assegurando a credibilidade fiscal, retomando as exportações e reestruturando o sistema bancário sem gerar desequilíbrios no setor público devido ao aumento dos tributos e aos cortes de gastos governamentais (JONUNG; KIANDER; VARTIA, 2008, p. 31;KIANDER;VARTIA, 1996, p. 78-79;KIANDER;WIDGRÉN, 1996, p. 3). Essa retomada do crescimento deu-se, em parte, por causa da reestruturação schumpeteriana da economia, característica da flutuação natural dos ciclos produtivos (ANDERSEN et al, 2006;BOSCHMA;SOTARAUTA, 2007;MALIRANTA;ROUVINEN;YLÄ-ANTTILA, 2010;SCHIENSTOCK, 2007;LEMOLA, 2003, p. 14). Ou seja, por causa do aprofundamento do processo de destruição criadora, iniciado em 1980, a realocação de recursos desativados por ocasião da crise permitiu que empresas e setores mais eficientes tomassem a dianteira da economia (HONKAPOHJA et al, 2009, p. 57-62;KIANDER;VARTIA, 2008, p. 33;KAUTTO-KOIVULA et al, 2008, p. 7;KIANDER, 2004, p. 14;SCHIENSTOCK, 2007).…”