Introdução: A insuficiência renal é caracterizada como queda da função renal. Essa doença pode ser classificada, de acordo com a evolução em Insuficiência Renal Aguda (IRA), quando há perda súbita, porém, reversível, ou em Insuficiência Renal Crônica (IRC) quando há perda progressiva. É uma importante causa de mortalidade, internações e que gera custos expressivos ao sistema de saúde. O objetivo deste trabalho é analisar as internações e perfil epidemiológico de insuficiência renal no Brasil entre 2012 e 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico realizado no período de 2012 a 2022 tendo como embasamento os dados do departamento de informação de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde). As variáveis utilizadas foram: internações hospitalares, óbitos, faixa etária, cor/raça, sexo, gastos hospitalares e macrorregião de saúde. Resultados: Obteve-se um total de 1185600 internações, dentre as quais 151053 evoluíram para óbito. As parcelas mais acometidas da população brasileira foram: homens (56,9%); raça branca (35,2%); idades entre 59-69 anos (41,3%). Ademais, foi demonstrado que a região mais acometida, tanto em questão de número de internações e óbitos como nos gastos hospitalares foi o Sudeste. Conclusão: A insuficiência renal é uma doença de grande relevância que causa prejuízos de ordem física, social e emocional. Nesse sentido, é importante a realização de ações preventivas em relação a esse quadro, visto que, suas principais etiologias estão relacionadas às circunstâncias modificáveis.