Objetivou-se avaliar a relação da resiliência e variáveis demográficas (idade, sexo, estado civil, religiosidade), com fatores de risco (eventos de vida, estresse, depressão) e de proteção (apoio social, esperança) no envelhecimento. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Inventário de Eventos Estressantes, Escala de Depressão Geriátrica, Escala de Resiliência, Escala de Esperança de Herth, Inventário de Rede de Suporte Social. Participaram 508 idosos com média de 71,16 anos. Os índices de resiliência, de esperança e de apoio social foram satisfatórios. Destacaram-se os eventos que afetam o bem-estar pessoal e 23,6% dos idosos apresentaram sintomatologia depressiva. A idade se correlacionou negativamente com a resiliência e a esperança. O teste de regressão linear múltipla resultou em um modelo no qual 22% do índice de resiliência foram explicados pelas variáveis esperança e depressão. Idosos mais longevos indicaram aumento de agravos à saúde mental; assim, práticas de promoção da resiliência devem ser privilegiadas com esse grupo.