“…Porém, este energia gama é preocupante com respeito à segurança do paciente, acompanhante e equipe médica[10,13,17,26,42,44].Acms radiomarcados com ítrio-90 requerem o uso de quelantes bifuncionais, porém proporcionam um composto radiomarcado com ótima estabilidade in vivo.Contudo, para melhorar as estratégias e resultados em RIT, o lutécio-177, um lantanídeo metálico vem sendo utilizado para substituir o iodo-131 e ítrio-90 na elaboração de radiofármacos para terapia de LNH, por apresentar propriedades físicas mais apropriadas para essa modalidade de tratamento[18,23,25,35,37,40,60,61].Anticorpos monoclonais radiomarcados com lutécio-177, igualmente aos marcados com o ítrio-90 apresentam vantagens sobre Acm marcados com iodo-131.Isto é, o catabolismo de proteínas radioiodadas leva à produção de iodo-tirosina dentro dos lisossomos, e o seu desprendimento subseqüente das células resulta em diminuição do tempo de permanência do radionuclídeo no sítio do tumor.Ao contrário, nas proteínas queladas e depois incorporadas aos radiometais, isso não acontece, pois os radiometais permanecem retidos dentro dos lisossomos após seu catabolismo, levando assim, à maior dose de irradiação e tempo de permanência dentro do tumor. Devido a essa característica singular, os radiometais são chamados de radionuclídeos residuais[23,30,33,34,39,60,66].O lutécio-177 possui energia beta máxima de 0,497 MeV, meia-vida de aproximadamente 6,74 dias e energia gama associada (113 KeV (6,5%), 208 KeV (11%)), alcance médio tecidual aproximadamente de 0,2 mm proporcionando excelente possibilidade para estudo de biodistribuição e dosimetria[16,23,25,33,35,37,38,41,63,64]. A TAB.…”