Introdução: O câncer, complexo e temido, resulta de mutações ao longo do tempo. O câncer de pulmão, vinculado ao tabagismo, é prevalente e possui quatro morfologias. Estudos desde os anos 1950 associam o tabagismo ao aumento global de casos. Manifestações clínicas, como tosse persistente, indicam detecção precoce. O tratamento varia entre farmacológico, radioterápico e cirúrgico, exigindo vigilância atenta. Metodologia: Esta revisão bibliográfica seguiu um protocolo meticuloso, explorando as bases de dados PubMed e Scielo no período de 2021 a 2023, com enfoque em "Lung of adenocarcinoma" e "epidemiology." Para garantir atualidade e acesso irrestrito, foram selecionados apenas artigos gratuitos e integrais, excluindo pagos e anteriores a 2021. Após criteriosa aplicação dos critérios de inclusão, 188 artigos foram considerados, incluindo três exceções de 2002, 2017 e 2000, encontrados no Scielo. A escolha final de 15 artigos destacou-se pela contribuição relevante à análise epidemiológica, fisiopatológica e terapêutica do adenocarcinoma pulmonar. A análise subsequente buscou extrair informações cruciais sobre incidência, fatores de risco, progressão patológica e opções terapêuticas disponíveis. Resultados e discussão: O adenocarcinoma pulmonar, correlacionado ao tabagismo, exibe predominância masculina e desafios diagnósticos. Sua fisiopatologia destaca o papel do microambiente tumoral, evidenciando a interação entre imunologia e genômica. Fatores de risco incluem tabagismo, poluição e predisposição genética. Manifestações clínicas, como tosse persistente, guiam o diagnóstico, enquanto o rastreio é indicado em faixas etárias específicas. O tratamento multidisciplinar envolve cirurgia, radioterapia e quimioterapia, variando conforme o tipo histológico e estágio da doença. Conclusão: O adenocarcinoma pulmonar, responsável por 60% dos cânceres de pulmão não pequenas células, apresenta diagnóstico desafiador, resultando em apenas 20% de sobrevida em cinco anos. Sua prevalência em homens, associação ao tabagismo e necessidade de monitoramento a partir dos 50 anos destacam-se, persistindo como um significativo fator de mortalidade global por câncer.