O excesso de peso materno é fator de risco para diabetes gestacional, aumento da pressão arterial, problemas circulatórios, e aumento de partos cesáreos. Objetivo: avaliar a prevalência de excesso de peso entre gestantes brasileiras e repercussões clínicas e nutricionais para a mãe e o filho. Métodos: revisão bibliográfica, de caráter integrativo. Foram utilizados artigos originais, resumos e textos completos, disponíveis para análise, que abordassem sobre o tema; artigos publicados nas línguas portuguesa e inglesa. Após a análise de todos os artigos e aplicação dos critérios de inclusão, foram selecionados 12 artigos para elaboração do trabalho. Resultados: Nos estudos analisados, evidenciou-se a prevalência de excesso de peso entre gestantes brasileiras; observou-se que gestantes que no início do pré-natal foram classificadas com excesso de peso e obesidade tiveram progressão inadequada de peso até o final da gestação, estando associado a presença de comorbidades metabólicas e síndrome hipertensiva; quanto ao recém-nascido, observou-se que probabilidade de nascer um bebê grande para a idade é 1,4 a 3,5 vezes maior nas gestantes com excesso de peso. Conclusão: Embora o ganho de peso adequado seja recomendado durante a gravidez, é comum que as mulheres ganhem mais peso do que o recomendado, tendo a necessidade de integrar ações de saúde relacionadas à promoção de hábitos alimentares mais saudáveis no pré-natal para prevenir desfechos adversos do excesso de ganho de peso na gestação e prevenir implicações negativas na saúde da mãe e da criança.