ResumoO modelo de Ginzburg-Landau com duas componentes foi aplicado a uma placa supercondutora com dois parâmetros de ordem, submetida a um campo magnético estático (H) e a uma densidade de corrente (j), para estudar as configurações e a dinâmica de vórtices. É demonstrado que, no limite de acoplamento fraco entre bandas, a interação entre vórtices penetrando na amostra com a superfície da mesma produz um fenômeno de separação de vórtices, dividindo os vórtices compósitos e criando vórtices fracionários. A interação entre vórtices, que é atrativa interbandas e repulsiva intrabanda e é controlada pela densida de corrente aplicada ao sistema, produz um ordenamento alternado de vórtices. Esse ordenamento cria texturas de fase de não-equilíbrio, ou domínios com sinais opostos da interação Josephson entre os condensados. Essa textura de fase possui efeitos significativos na dissipação causada pelo movimento de vórtices. Em particular, no regime de textura de fase, a corrente crítica, necessária para o inicio da dissipação, é deslocada para valores mais altos. É demonstrado também, que o aumento das dimensões da amostra dificulta o surgimento de vórtices separados, e que a introdução de barreiras lineares de ancoragem facilita o desacoplamento da rede de vórtices.palavras-chave: Modelo de Ginzburg-Landau com duas componentes. Vórtices não compósitos. Barreiras lineares de ancoragem.