“…A constituição de vínculos íntimos transnacionais e os fluxos migratórios que deles decorrem têm sido alvo de significativo interesse por parte das ciências sociais, que conceitualizam o fenômeno como marriage migration (BECK; BECK-GERNSHEIM, 2010; BRENNAN, 2004;CHARSLEY, 2005;FLEMMEN, 2008;FLEMMEN;LOTHERINGTON, 2008;KIM, 2010;LAUSER, 2008;LU, 2005;PALRI䙠ALA;UBEROI, 2005;PISCITELLI, 2009;RIA1O, 2003;ROBINSON, 2007;YANG;LU, 2010;YEOH;LENG;DUNG, 2013), "fluxos matrimoniais" ou "migrações por amor" (GASPAR, 2012;KING, 2002;TOGNI, 2012;MAI;KING, 2009;RAPOSO;TOGNI, 2009;ROCA, 2007;ROCA et al, 2008;TRETO, 2012). À luz desses conceitos, os laços de intimidade não são considerados uma consequência da emigração, mas sua causa mais imediata (PUERTA;MASDÉU, 2010).…”