Gender dimensions of health-related challenges among urban poor during COVID-19 pandemic in low-and middle-income countries: a systematic review and gap analysis

Abstract

The COVID-19 pandemic has varying effects on men, women, and the transgender population. However, there is a paucity of systematic evidence on how gender and other social determinants of health during COVID-19 are affected in resource constraint urban settings. This review describes the gender dimensions of health-related challenges among the urban poor during COVID-19 in LMICs. We searched 11 scholarly online repositories including PubMed, Embase, Web of Science, CINAHL using the domain “slums,” “COVID-19”, “LMICs” and “gender identities.” We used thematic framework analysis to synthesize qualitative data, and meta-analysis to determine the pooled prevalence. We registered in PROSPERO (CRD42020203783). We identified 6490 records, and 37 articles included. The studies reported stress among 74% women and 78% men, depression among 59% women and 62% men, and anxiety among 79% women and 63% men. Men had more stress than women during COVID-19; men are primarily responsible for household sustenance. Women had more anxiety than men, possibly because they are often the primary caregivers for children and the older population. While the severity varies according to gender identity, their vulnerability mostly related to their literacy and economy, highlighting the significance of including all social determinants in future primary studies.Systematic review registrationhttps://www.crd.york.ac.uk/prospero/#recordDetails.

A pandemia de COVID-19 nas narrativas de mulheres em uma periferia da cidade de São Paulo

“…As medidas de isolamento e distanciamento social resultaram em um aumento nos casos de violência dentro de casa, uma vez que muitas mulheres ficaram confinadas com seus agressores, sem acesso a redes de apoio ou ajuda (UN, 2020). Ademais, são maiores as chances de mulheres enfrentando instabilidade econômica, insegurança alimentar e dificuldades de acesso a serviços de saúde serem acometidas por episódios de violência de gênero (Moyano et al, 2022;Sahoo et al, 2023).…”

“…, às vezes a mistura, mas isso não foi...foi algo assim que nem me...como que eu falo, nem me incomodou muito, porque eu sabia que eu poderia passar fome, mas o meu filho não. Então eu falava pra minha mãe "mãe se tiver o leite dá pra ele, eu cerca de 50% de mulheres vivendo em territórios de pobreza experimentaram algum tipo violência durante os meses de isolamento da pandemia(Sahoo et al, 2023).Wallace et al, 1995). Diante desse contexto adverso, a fé emerge como um dispositivo significativo nas narrativas para lidar com as dificuldades impostas por essa realidade.…”

“…Como medidas de enfrentamento da pandemia da COVID-19, o governo mobilizou esforços programáticos para melhorar a capacidade de resposta a essa emergência de saúde, como Em áreas periféricas, o acesso a serviços básicos, como saúde, educação e creches, muitas vezes é limitado(Chioro et al, 2020), o que coloca ainda mais pressão sobre as mães solteiras que financeira, acesso ao cuidado afetou de forma desproporcional as mulheres pobres urbanas durante a pandemia, sendo que mulheres chefes de suas famílias são 80% mais prováveis de apresentar insegurança financeira e alimentar do que famílias chefiadas por homens(Sahoo, et al, 2023). Assim como Carneiro, bell hooks também nos alerta que a pobreza se tornouuma questão feminina central e que repensar o significado do trabalho é uma tarefa urgente para o movimento feminista (hooks, 2018).…”