“…O debate epistemológico acerca do estatuto do corpo na contemporaneidade é intenso e está documentado em quadros de teorização geral da sociedade (BOURDIEU, 2008(BOURDIEU, , 2009GIDDENS, 1991GIDDENS, , 1994GIDDENS, , 2002FOUCAULT, 1987FOUCAULT, , 2007FOUCAULT, , 2009, fornecendo uma série de subsídios teóricos que impactaram não só nos esforços de construção de uma Sociologia do Corpo (LE BRETON, 2003, 2004, 2010TURNER, 1995, SHILLING, 19931997) mas também nas agendas investigativas sobre esporte FRANCOMBE;ANDREWS, 2014;McDONALD, 2007), gênero (EVERS;GERMAN, 2017;COFFEY, 2017;PAVLIDIS;FULLAGAR, 2015), cultura física GIARDINA;NEWMAN, 2011), arte (FITZPATRIC, 2017) e saúde (DE PIAN, 2012;WRIGHT;BURROWS;RICH, 2012;GARD, 2017). Ademais, tais produções sinalizam para esforços intelectuais adensados no sentido de ampliação dos horizontes de entendimento sobre o corpo, afinal, como observa Ferreira (2013, p. 496): " [...] o corpo tem deixado de ser equacionado enquanto realidade una e homogênea para ser colocado num lugar de interseção de múltiplos discursos [...], cada um com uma variedade de pontos de vista, modelos de inteligibilidade ou elaborações conceptuais possíveis".…”