“…A esclerose tuberosa possuí uma prevalência estimada na população mundial de 1:20.000 e é caracterizada pela ocorrência multifocal de tumores benignos (harmatomas) e lesões displásicas focais (harmantias) em diversos órgãos, como cérebro, pele, olhos, rins, pulmões e coração, sendo a doença neurológica a principal causa de morbidade no grupo pediátrico (24)(25)(26). É uma doença dinâmica, onde cada lesão ou sintoma se inicia em um período específico durante a vida, podendo progredir ou não, sendo necessário um acompanhamento por toda a vida (24). A ET é autossômica dominante, já conhecida como uma mTORpatia por ser resultado de mutações nos genes da via mTOR, com consequências no cérebro como epilepsia, deficiência intelectual (DI), disgenesia cortical, e transtorno do espectro do autismo; além de "alterar funções essenciais do desenvolvimento cerebral, das funções sinápticas e de atividades cerebrais como aprendizado, cognição e funções sociais" (25).…”