“…Segundo Cangussu et al (2002), as proporções de fluorose dentária moderada e severa são menores nas áreas não endêmicas, ainda que apresentem alta prevalência de fluorose, em relação as áreas endêmicas, cuja maior severidade decorre do consumo de águas com níveis elevados naturais de flúor. Este cenário foi desvelado em decorrência das investigações científicas realizadas, dentre outras, no México (VAZQUEZ-ALVARADO et al, 2010;Jarquín-Yañez et al, 2015), na China (DING et al, 2011), na Argentina (AZCURRA et al, 1995;GALLARÁ et al, 2011;GARCÍA et al, 2012) e Cuba (LARQUIN et al, 2015). Velásquez et al (2006), Ferreira et al (2010), Costa et al (2013) e Cruz et al (2015) encontraram prevalências e severidade de fluorose dentária no Norte de Minas Gerais e no Oeste da Bahia associada a ingestão da água com níveis tóxicos no Aquífero Bambuí.…”