Bacias hidrográficas são palco de interações bióticas e abióticas, portanto, é importante o conhecimento das suas potencialidades, fragilidades, para uso do ambiente, respeitando suas limitações. O objetivo do trabalho foi avaliar a fragilidade ambiental da bacia hidrográfica do rio Uru, Goiás, comparando modelos distintos de álgebra de mapas. Foram mapeadas fragilidades ambientais das variáveis solo, declividades e uso e cobertura, seguida pelo cruzamento das bases, gerando dois mapas de fragilidade, das médias dos atributos e pela aplicação do método multicritério. Os resultados indicaram predominância das fragilidades Baixa e Média, condições relacionadas às características morfométricas e pedológicas, relacionadas a relevos aplainados e Latossolos. Quanto ao quantitativo de área, a classe Baixa apresentou valores próximos em ambos modelos, as demais registram resultados distintos, as classes Alta e Muito Alta, indicaram redução no modelo AHP. Para aprimoramento das análises, sugere-se incremento de variáveis, que interferem nos níveis fragilidade ambiental, ao método multicritério.