O aumento na produção de resíduos sólidos e disposição inadequada destes resíduos em lixões representa um dos principais problemas relacionados a fatores ambientais que ocorre em diversos municípios brasileiros, causando a contaminação do solo decorrente desse aumento. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi quantificar os atributos físicos e químicos do solo em uma área do lixão, na cidade de Humaitá (AM). Foram escolhidos seis perfis de forma aleatória no entorno de toda a área do lixão, em seguida foram coletadas amostras de solos nos períodos seco e chuvoso do ano (2018), nas camadas de 0,00-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,30; 0,30-0,40; 0,40-0,50 m, totalizando 30 amostras no final de cada período (seco e chuvoso). Em seguida, foram realizadas análises físicas: textura, densidade, macroporosidade, microporosidade, volume total de poros, umidade e resistência do solo a penetração; e químicas: pH em água, alumínio trocável, acidez potencial, carbono orgânico, estoque de carbono, fósforo e potássio disponível. A produção de compostos orgânicos tende a ser maior no período seco, logo uma atenção a ações que visem a mitigação desse fenômeno deve ser dada visando menor impacto ambiental no solo e prevenindo que alcance lençóis freáticos por meio de lixiviação durante o período chuvoso, considerando o intenso regime hídrico no Estado do Amazonas.