____________________________________________________________________________________________________________ RESUMOO gerenciamento inadequado dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) expõe significantes riscos a pacientes, aos trabalhadores da saúde, à comunidade e ao meio ambiente. Este estudo trata de um diagnóstico dos RSS em um hospital localizado na mesorregião do centro oriental do estado do Rio Grande do Sul/Brasil. Foi aplicado um questionário para identificar o nível de conhecimento em relação às questões relacionadas ao manejo de resíduos. Os assuntos abordados no questionário tratavam da classificação dos resíduos, da quantificação, dos riscos para os indivíduos e o meio ambiente, dos tratamentos adequados, das formas de disposição final e das responsabilidades dos geradores. Quanto a quantificação, os resultados demonstraram uma média de 0,470 kg/leito/dia o que é uma estimativa próxima da realidade na América Latina. Em geral, os funcionários possuem alguma informação sobre o manejo adequado de resíduos, mas deverão ser sensibilizados tanto para as questões dos resíduos gerados nas suas áreas de atuação quanto para o impacto destes no meio ambiente.
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IntroduçãoOs resíduos de serviços de saúde (RSS), devido às suas características tóxicas e/ou patogênicas, constituem um grande problema para a sociedade e para o meio ambiente. A gestão de resíduos sólidos tem sido debatida com muita frequência após a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos que foi aprovada no Brasil em 2010 [1].Em especial os resíduos sólidos, em pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (ABRELPE) [1], no estado do Rio Grande do Sul com uma amostra de 63 municípios, foi observada a geração de um total 5.460 toneladas por ano de resíduos de serviços de saúde (RSS), apresentando um índice de 0,487 kg/hab/ano. Também foi verificado que os destinos finais dos RSS coletados são de 54,1% por autoclave, 42,8% por incineração, 1,6% por micro-ondas e 1,5% por outros métodos.Neste cenário o correto gerenciamento dos resíduos resultantes de atividades realizadas na área da saúde ganha destaque, pois tais resíduos podem apresentar grande diversidade e periculosidade [2][3].Vários são os fatores que vêm contribuindo para o aumento da geração de RSS, como o contínuo incremento da complexidade da atenção médica; o uso crescente de material descartável; o aumento da população idosa que normalmente necessita de mais serviços de saúde, além de ser usuária frequente de diversos tipos e níveis de especialidades [5]; bem como, a variedade de instituições de saúde existentes, como exemplos: Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Estratégias de Saúde da Família (ESF), Ambulatórios, Hospitais, Centros Municipais de Saúde (CMS) entre outros.Hospitais e instituições de saúde deveriam voltar esforços para RRS, deixando de tratar o problema como externo, através da adoção de um sistema de gerenciamento de seus r...