“…As principais limitações desse formato de intervenção dizem respeito ao fato de não ter lançado mão de qualquer mecanismo de intervenção de caráter tecnológico (Block, 2008), ou de um mecanismo de controle recíproco de tipo "contrapartida" (Amsden, 2009) para estimular o desenvolvimento tecnológico e/ou o estabelecimento de vínculos cooperativos relevantes por parte das empresas fomentadas (Block, 2008). Por isso, o Prosoft não lançou mão dos diversos arranjos universidade-empresa (Etzkowitz, 2008) que existem no país (Garcia, 2015;Garcia, Paim e Muige, 2016), não buscou fomentar a formação de consórcios entre as empresas (Block, 2008;Sakakiraba, 1983), nem apostou em outros tipos de financiamentos estatais de caráter colaborativo que se notabilizaram pelo mundo (Balestro;Toni;Botelho, 2021).…”