Durante o processo de embebição, a velocidade com que ocorre o restabelecimento da integridade do sistema de membranas reflete o potencial fisiológico das sementes, de maneira que a quantificação de solutos lixiviados no meio de embebição, pode ser usada para estratificar as sementes em diferentes níveis de vigor. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de Encholirium spectabile coletadas em regiões geográficas distintas pelo teste de condutividade elétrica. Os experimentos de condutividade elétrica, envolvendo volumes de água distintos (25, 50 e 75 mL), foram conduzidos a 25 ºC, em delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial (duas regiões geográficas e dez períodos de embebição), com quatro repetições de 50 sementes. Para a caracterização fisiológica das sementes foram utilizados os testes de teor de água, germinação, índice de velocidade e tempo médio de germinação, comprimento da parte aérea e do sistema radicular e massa seca das plântulas normais. O teste de germinação não detectou diferença quanto à viabilidade das sementes, independentemente da região de coleta. Já o teste de condutividade elétrica mostrou que as sementes colhidas no município de Graça-CE estavam mais deterioradas do que as sementes de Serra Talhada-PE. Os períodos de embebição de 6, 12 e 24 horas foram os mais indicados para a diferenciação de vigor entre as sementes, independentemente do volume de água utilizado. O teste condutividade elétrica é eficiente para diferenciar a qualidade fisiológica das sementes de Encholirium spectabile.