Germination inhibits the growth of new roots and seedlings in Eugenia uniflora and Eugenia brasiliensis

Abstract

-Seeds of Eugenia species can produce new roots and whole plants even when much of its reserves is removed. However, new roots and seedlings rarely are formed spontaneously, and after cutting, each seed fragment usually produces only one new seedling, suggesting some control of the formation of several seedlings. It is possible, therefore, that germination leads to the production of inhibitory substances avoiding the development of new embryonic tissues. In the present work we have analyzed the potential of germinating seeds of Eugenia uniflora and Eugenia brasiliensis to inhibit new roots and seedling growth. Seeds were germinated after totally or partially fractionated. This last one was also totally fractionated after the development of a seedling, and the halves were also germinated. The results showed that the germination of the E. uniflora and E. brasiliensis seeds have inhibited the formation of new roots and seedlings.Index terms: Myrtaceae, cutting seeds, recalcitrant seeds.Potencial de inibição da formação de raízes e plântulas em sementes germinantes de pitangueira (Eugenia uniflora) e grumixameira (E. brasiliensis) RESUMO -Sementes de espécies de Eugenia têm potencial para gerar novas raízes e até plantas inteiras mesmo após a remoção de grande parte de suas reservas. Contudo, a formação de novas raízes e plântulas raramente ocorre de forma espontânea e, quando as sementes são fracionadas, cada fragmento normalmente produz apenas uma nova plântula, sugerindo algum autocontrole na formação de várias plântulas. É possível, portanto, que uma vez iniciada a germinação, a semente produza substâncias inibitórias à diferenciação de novos tecidos embrionários. No presente trabalho analisou-se, em sementes de Eugenia uniflora e Eugenia brasiliensis, o potencial de inibição do crescimento de raízes e plântulas a partir do início da primeira germinação. Sementes dessas espécies foram submetidas a fracionamento total ou parcial (fissura) e colocadas para germinar. Após a germinação das fissuradas, em uma parte das mesmas o fracionamento foi completado, separando-se as metades, que foram também colocadas para germinar. Os resultados mostraram que a germinação de sementes de E. uniflora e E. brasiliensis inicia processos de inibição da regeneração de novas raízes e plântulas na semente.Termos para indexação: Myrtaceae, fracionamento de sementes, semente recalcitrante.

Germination of Eugenia brasiliensis, E. involucrata, E. pyriformis, and E. uniflora (Myrtaceae) under water-deficit conditions

“…Such high numbers are common among recalcitrant seeds, and they have been observed in many species of the genus Eugenia (Delgado and Barbedo, 2012). Also, values similar to the ones presented on this work were detected by other authors in E. brasiliensis and E. uniflora (Amador and Barbedo, 2015). On the other hand, Lamarca et al (2011) and Amador and Barbedo (2011) found lower values in E. pyriformis.…”

“…As affirmed by Barbedo et al (2013), variations in the water content of seeds of a particular species might indicate differences in the maturation stages at the moment when they were detached from the parent plant. This fact could even be responsible for the level of recalcitrance of the seeds.…”

“…indicate that the seeds from that particular crop were in a more immature state when dispersed. Underdeveloped seeds are usually more sensitive to under-optimum germination conditions (Barbedo et al, 2013). As for the germination in water, in E. involucrata and E. uniflora the process was concentrated in the first 21 days, whereas in E. brasiliensis and E. pyriformis it prolonged to 56 and 35 days, respectively (Figure 3).…”

A new approach towards the so-called recalcitrant seeds

“…However, it is rare the formation of more than one root or seedling from a single seed at the same time. Apparently, there is a well-established control to prevent reserves of being depleted in simultaneous germination, and a second root formation only begins when the first root is lost (Amador and Barbedo, 2011;Delgado and Barbedo, 2011;Amador and Barbedo, 2015). This allows the same seed to experience adverse conditions without necessarily losing the ability to propagate the species.…”

Regeneração de raízes e plântulas de sementes de Eugenia spp. (Myrtaceae) de diferentes estádios de maturação

“…Há, por exemplo, evidente controle interno para que as reservas da semente não sejam utilizadas em germinações simultâneas e, dessa forma, quando uma germinação se inicia há inibição da formação de novas raízes na mesma semente, como demonstrado em Eugenia uniflora L. e E. brasiliensis Lam. (Delgado & Barbedo 2011, Amador & Barbedo 2015. A quantidade de tecido de reserva parece também definir o sucesso da formação de novas plântulas, muitas vezes obtendo-se somente novas raízes (Prataviera et al 2015).…”