“…Além dos focos de contaminações durante o processamento, existem também as doenças que podem acompanhar o animal durante a vida, como a Febre Aftosa, a Encefalopatia Espongiforme Bovina, a Brucelose e a Tuberculose Bovina, as quais comprometem a qualidade do produto, trazendo implicações econômicas para a cadeia, como, por exemplo, a redução no consumo e as sanções internacionais(VERBEKE et al, 2010;VALENTE;DO VALE;BRAGA, 2011;ELIAS;DE LIMA;ORTELAN, 2018; MLA, 2021b).animal são: garantir condições que evitem fome, sede e desnutrição; garantir condições que evitem medo e angústia; garantir condições que evitem desconforto físico e térmico e garantir condições que evitem dor, injúrias e doenças (OIE, 2021). Em relação à sustentabilidade ambiental, as principais ações que devem ser adotadas são mitigação de gases de efeito estufa, conservação do solo e dos recursos hídricos, minimização do desmatamento e manejo correto dos resíduos gerados (PERAZZOLI;KUNZE, 2018). A incorporação de boas práticas de manejo que incluam a garantia do bem-estar animal e da sustentabilidade ambiental proporcionam melhora nos índices econômicos da produção pela minimização dos desperdícios que levam à perda do produto final e ao esgotamento dos recursos naturais(DA SILVA et al, 2019;MALAFAIA et al, 2019).2.comércio, que visam a restrição do fluxo do comércio internacional devido ao não cumprimento de determinado requisito técnico, sanitário ou socioambiental(WAGNER NETO, 2005).Os sistemas de certificações realizam a avaliação de um processo ou produto visando a garantia do cumprimento de padrões estabelecidos, atendendo a requisitos específicos de determinado nicho de mercado (qualidade da carne bovina uma vez que elas atestam que esse produto foi submetido a rigorosos padrões de produção e avaliação de conformidade, desde o campo até a gôndola (SORNBERGER; REDIVO; REDIVO, 2010).…”