A discussão frequente sobre as questões ambientais e o desenvolvimento sustentável no âmbito internacional pressionaram para um avanço nas leis brasileiras que exigiram condutas mais atuais sobre a gestão de resíduos sólidos, porém, tais condutas ainda se configuram como um desafio à implementação real dessas políticas, que comprometem as responsabilidades assumidas pelo país, por meio dos acordos internacionais firmados, como por exemplo a Agenda 2030 e os respectivos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Visando se manter adequado aos acordos internacionais e às legislações nacionais relacionadas à gestão de Resíduos Sólidos, a Força Aérea Brasileira (FAB), reconhece as questões ambientais como fundamentais na sua gestão. Diante disso, com o intuito de realizar uma crítica sobre o enquadramento da FAB aos supracitados acordos internacionais e as legislações nacionais pertinentes, o presente artigo visa apresentar uma análise das normativas internas da FAB à luz dos acordos internacionais e da legislação nacional pertinente, indicando se tais normativas estão devidamente enquadradas e, caso negativo, os possíveis pontos de melhoria. A análise consistiu no levantamento documental pelo meio de pesquisas realizadas em arquivos de instituições privadas, associações científicas e órgãos públicos, sendo composta por regulamentos, Leis, Decretos, Resoluções, Instruções Normativas e demais documentos. Foram realizados comparativos de processos e procedimentos, dentro das legislações pertinentes, que garantem a elaboração e implantação de gerenciamento integrado de resíduos sólidos em instituições. Finalmente, observe-se que as normativas da FAB relacionadas à gestão de resíduos sólidos estão em consonância com os acordos internacionais e a legislação nacional pertinente, obedecendo critérios relevantes com vistas ao desenvolvimento sustentável da instituição e à preservação ambiental.