Gestão universitária: insumos para uma discussão

Abstract

Este artigo apresenta insumos para uma análise sobre as políticas de gestão universitária. A questão central é: em que medida faz sentido incorporar programas de gestão às universidades? A universidade é uma instituição ímpar, porque apresenta capacidade de sobreviver às mudanças históricas sem deixar de acompanhar as alterações da sociedade. Cerca de 70 universidades criadas na Europa, durante a Idade Média, ainda se encontram estabelecidas neste início de século, enquanto tantas outras instituições do mundo ocidental desapareceram. O papel, a organização e o modus operandi das universidades são ao mesmo tempo reflexo e contraponto das sociedades nas quais estão inseridas e de seus movimentos históricos. Sua função histórica como instituição de ensino e pesquisa permanece inalterada: modificam-se apenas as formas de a universidade se relacionar com o entorno, sendo esta a fonte do debate sobre a relevância e a pertinência das atuais políticas que visam aumentar a racionalidade da gestão universitária.

Representações Sociais Da Sociedade Civil Quanto À Participação No Conselho Universitário Da Universidade Federal Do Tocantins

“…O estudo foi embasado por referencial teórico sob a ótica de autores que enfocam sobre participação, democracia participativa e gestão democrática universitária, tais como Poz (2003), Franco e Morosini (2011), Chenow (2006), Catani e Oliveira ( 2000 O DSC é um instrumento de pesquisa de abordagem qualiquantitativa que fora desenvolvido na Universidade de São Paulo (USP), no final da década de 90, pelos…”

Desafios expressos na missão de treze universidades de Santa Catarina: um olhar externo

“…Abordagens de Poz (2003) remetem a modelos de gestão universitária que pretendem otimizar quali-quantitativamente as produções delas esperadas, visando interesses de grupos, comunidades, sociedades locais até a global. Um exemplo é a geração de novas tecnologias que possam impulsionar o desenvolvimento socioeconômico.…”

“…Neste caso o desafio, é a incorporação empreendedora ou inovadora na gestão universitária (ROCHA, 2004). Nesta discussão e possibilidades, segundo Poz (2003), limitar a universidade apenas ao fomento para formar e pesquisar constitui uma visão meramente mercadológica que produziria efeitos destrutivos para a autonomia universitária.  intrínsecos: envolve incorporação de um modelo pedagógico baseado na formação integral do indivíduo, desenvolvendo-lhe habilidades metodológicas, sociais, interativo-participativas; e agregando conhecimentos práticos de aplicação da teoria;  extrínsecos: requer a adequação de um modelo organizacional nas IES capaz de tornar os sistemas flexíveis: temporalmente, para propiciar a formação ao longo da vida (formação continuada); operativamente, reconhecendo diferenças e facilitando o acesso aos diferentes e, permitindo a passagem do sistema educativo ao mercado de trabalho, e entre programas dentro do sistema educativo.…”