“…Por conseguinte, deve-se chamar a atenção também para a redução da gama de medicamentos antimicrobianos e outros fármacos para tratamento sintomático, no período gestacional, uma vez que foi demonstrado de dose única de 3 g de fosfomicia é suficiente durante a gravidez para o tratamento de infecções do trato urinário, mas não deve ser recomendado em casos de pacientes com risco aumentado de parto prematuro, quando esta terapia mais prolongada deve ser instituída. Outrossim, drogas da classe quinolonas, como o ciprofloxacino, e medicamentos para abordagem dos sintomas sistêmicos, como o ibuprofeno, são contraindicados na gravidez, o que faz com que se tenha um espectro medicamentoso reduzido na abordagem de acometimentos físicos às gestantes com ITUs e, portanto, maiores chances de ocorrência de complicações maternas e gestacionais (BETSCHART C, et al, 2020) Além das complicações a nível físico, diversos autores buscaram analisar os impactos relacionados à saúde mental das gestantes com ITU, motivados, por exemplo, pelas associações de ITU com a ocorrência de distúrbios mentais e transtornos psiquiátricos em diferentes faixas etárias (DACHEW BA, et al, 2021).…”