Objetivou-se avaliar o efeito da adubação nitrogenada sobre a produção de forragem de cultivares de brachiarias, bem como observar se esse manejo pode interferir na estacionalidade da produção entre as estações água e seca. O período experimental compreendeu o período da seca e das águas da safra 2021/2022. As cultivares Marandu, Mavuno, Xaraés, G172, G153 e G156 foram distribuídas nas parcelas, em delineamento de blocos ao acaso. No entanto, nas subparcelas foram alocadas as adubações de cobertura (0 a 80 kg ha-1 N), as quais foram divididas em duas doses de 40 kg N ha-1, aplicado no período das águas, entre os meses de novembro e janeiro, época de maior volume de chuva, com quatro repetições por tratamento, totalizando 48 unidades experimentais. A cultivar Marandu foi utilizada como balizador do manejo da desfolhação, e os cortes foram realizados quando esta alcançava entre 35 a 40 cm no período das águas. Não houve interação entre as cultivares de brachiárias e adubação para as variáveis do período da seca. Para variável porcentagem de lâmina foliar as cultivares G153 e G172 apresentaram maiores valores no período das águas. A cultivar Mavuno destacou-se no número de folhas vivas por perfilho com 2,35 folhas. Para a variável densidade de perfilhos, as cultivares G153, G156 e Marandu apresentaram maiores valores das demais cultivares quando não houve adubação. Em contrapartida, quando as cultivares receberam adubação, a G153 apresentou uma maior quantidade de perfilhos. Observou-se que as forrageiras no período das águas apresentaram uma maior produção, com destaques para as variáveis acúmulo de forragem, acúmulo de lâmina foliar e porcentagem de lâmina foliar. Mesmo com a adubação de 80 kg N ha-1, dividido em duas aplicações de 40 kg N ha-1, nas águas, não houve efeito residual no período de seca.
Palavras-chave: Forragem, Estacionalidade, Nitrogênio