Globalization through the Lens of Palace Wars: What Elite Lawyers' Careers Can and Cannot Tell Us about Globalization of Law

Abstract

Yves Dezalay and Bryant Garth's three studies—Dealing in Virtue (1996), The Internationalization of Palace Wars (2002), Asian Legal Revivals (2010)—trace the globalization of law through “palace wars” among elites for positions in the “fields of state power.” They conclude that globalization occurs through links among elites engaged in their domestic palace wars, which independently establish the symbolic power of law in each state. The article argues that while Dezalay and Garth provide an invaluable new starting point for further research, they do not adequately consider an emerging field of research documenting alternative pathways of legal development pursued by local activists inside and outside the new states of the Global South.

Competition and Cooperation in International Commercial Arbitration: The Birth of a Transnational Legal Profession

“…In other words, the competition among approaches based on distinct legal traditions would eventually produce a set of dominant standards and practices which would, in turn, form the basis of a new globalized legal field. This narrative, which has been described as “the most consistently conceptualized and far‐reaching examination[s] of the globalization of law to date” (Munger : 476), privileges focus on the competition between various national approaches and actors (Halliday : 267; Legrand : 527; Merry : 3). I argue here that the construction of sites of global governance may also depend critically on those actors whose efficacy flows from their positions as skilled actors along systemic borders.…”

A assimilação da arbitragem no Brasil: disputas em torno da constituição de uma justiça extraestatal

“…Conforme sistematizado por Frank Munger (2012), é a trilogia de estudos de Yves Dezalay e Bryant Garth 10 que propõe uma abordagem mais abrangente e consistente em termos conceituais do tema. Isso porque, antes de mais nada, esses autores considerariam o ciclo integral do transplante em suas análises: desde a origem da lei nos Estados hegemônicos do Norte até sua reconstrução nos Estados do Sul.…”

“…Além de compreender de que modo é montada no Brasil uma estrutura normativa favorável à prática da arbitragem, a reconstituição apresentada aqui acerca da gênese da Lei n.º 9.307/1996processo que, tal como argumentado anteriormente, apenas se completa com sua declaração de constitucionalidade pelo STFtambém têm como objetivo examinar o papel desempenhado pelos intermediários locais na assimilação desse instituto jurídico advindo do direito internacional. Conforme demonstram outros estudos já realizados sobre o processo de transplante de instituições, a importação de um instituto transnacional para um contexto nacional depende sempre da mediação de atores capazes de operar a tradução do global para o local (cf.Carruthers e Halliday, 2006; Merry, 2006b;Munger 2012). Desse modo, este capítulo procurou arrolar quais foram os principais intermediários do caso específico de assimilação da arbitragem no direito brasileiro.…”