A avaliação ruminal permite a observação do funcionamento do organismo dos ruminantes como um todo, e tem se destacado a medida que a procura por proteína animal avança. Além disso, as maiores exigências de mercado e do produtor em busca de resultados com um menor tempo, são fatores que justificam os estudos em espécies ruminantes. O compartimento fermentativo do sistema digestório desses animais demonstra modificações a nível sistêmico, inclusive na identificação de predisposição de doenças. Devido à crescente mudança dietética em busca da eficiência na produção, fez-se necessário o aprofundamento sobre as possíveis consequências. O ecossistema complexo do rúmen necessita de aspectos próprios para seu bom desempenho. A fisiologia ruminal diverge entre as espécies e os próprios indivíduos, além de ser influenciado diretamente pelas inúmeras dietas a que podem ser submetidos, sendo o rúmen um órgão capaz de indicar o estado metabólico do animal. O uso de parâmetros de comportamento ruminal como marcadores da saúde de rebanhos, aparece como uma ferramenta inovadora e promissora diante dos desafios atuais na produção de ruminantes.