“…Fatores ambientais e comportamentais, como a falta de acesso ou precário à água potável, prática de higiene, destinação inadequada de resíduos sólidos domésticos e não ser vacinado (para as doenças imunopreveníveis) podem contribuir no processo de adoecimento da população (Endris et al, 2019;Kadri et al, 2018;Mebrahtom, Worku & Gage, 2022;Mosisa et al, 2021;Omarova et al, 2018;Sekwadi et al, 2018;Stanwell-Smith, 2018). A saúde humana, animal e ambiental intimamente interrelacionadas, cuja transmissibilidade de doenças envolve sistemas complexos que incluem interações desta tríade epidemiológica (O'brien & Xagoraraki, 2019).É preciso considerar, ainda, o impacto das mudanças climáticas nas doenças de veiculação hídrica, tais como temperatura e volume de chuva, inundações e umidade podem intensificar o potencial epidêmico e aumentar áreas propícias para transmissão de doenças diarreicas, arbovirais e outras transmitidas pela água (Casanovas-Massana et al, 2018b;Kauppinen et al, 2019;Lequechane et al, 2020;Overgaard et al, 2021;Stanaway et al, 2019), a qual se constitui como um determinante social de saúde (Souza et al, 2021;Kadri et al, 2018;Lanrewaju et al, 2022;Mosisa et al, 2021), exigindo apoio técnico coordenado, mobilização de recursos e parcerias nos níveis local e global para superação dos desafios, sobretudo nos países subdesenvolvidos, devido a questões estruturais relacionadas aos sistemas de saúde e programas de saúde (Das et al, 2020).…”