O trabalho propôs a correlação entre dados de condutividade elétrica e pH em tratamentos com doses diferenciadas de cobre. O cobre desempenha funções bioquímicas centrais no metabolismo de seres vivos. Entretanto, é considerado um poluente prioritário. Como a absorção de cobre é mediada por H+-ATPases de membrana, e a biodisponibilidade é maior em solos ácidos, a toxidez pode ser detectada nas alterações de pH e condutividade elétrica. O trabalho teve como modelo bulbos de cebolas, Allium cepa. Foram estabelecidos dois tratamentos: 0,04 mg. L-1 Cu++ (tratamento 1) e 0,40 mg.L-1 Cu++ (tratamento 2), além de um controle. Cada tratamento contou com seis repetições e foram analisados em quatro dias de coleta ( 1º, 7º, 8º e 16º dias após o plantio - DAP). As plantas cresceram em água destilada até os 7 DAP. No 8º DAP, as soluções que definiam os tratamentos: 0; 0,04 e 0,40 mg.L-1 Cu++ substituíram a solução inicial até a coleta aos 16 DAP. Houve alteração morfológica nas raízes submetidas aos tratamentos. A inibição do crescimento radicular foi evidente e não houve ramificação. Houve diferença significativa entre as doses quando foi analisada a condutividade elétrica (CE) e pH. No entanto, na maior dose oferecida, 0,40 mg.L-1 Cu++ (tratamento 2) a CE não variou até os 16 DAP. O crescimento das plantas do tratamento 2 foi comprometido. Dependendo do tratamento, a planta pode ter tolerado doses menores, mas não resistiu aos danos provocados pela toxidez em nível dez vezes maior.