Granuloma reparativo de células gigantes em mandíbula

Sass, Scheila Maria Gambeta; Pinto, Marlene Corrêa; Jebahi, Yasser; Bortolon, Lilian

doi:10.1590/s1808-86942010000200022

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“…A etiologia e o mecanismo de desenvolvimento das lesões ósseas ainda permanecem incertos. Muitos artigos classificam o GRCG como uma resposta a uma hemorragia intraóssea secundária a causas locais, como o trauma e insultos vasculares, e algumas vezes em associação a doenças sistêmicas como a neurofibromatose I, a síndrome de Noonan e distúrbios hormonais [3][4] .…”

Section: Discussão|unclassified

“…[4][5] .Encontram-se lesões radiotransparentes, de bordos bem definidos, podendo ser uni ou multiloculadas em seu interior. A tomografia permite uma melhor avaliação da medular e da cortical óssea, buscando identificar características benignas ou de agressividade da lesão, normalmente apresenta-se como uma lesão expansiva com limites bem definidos e aspecto heterogêneo, podendo conter áreas de calcificação e áreas com densidade de partes moles.…”

unclassified

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Granuloma Reparativo de Células Gigantes, um raro tumor ósseo benigno em criança: relato de caso

Cypreste

Sadovsky²,

Surlo³

et al. 2022

RBPS

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Introdução: O Granuloma Reparativo de Células Gigantes (GRCG) é um tumor intraósseo raro e benigno. É unilateral e acomete a mandíbula na grande maioria dos casos, com clínica variável decorrente da expansão tumoral. Tem bom prognóstico e não há relatos de lesões metastáticas. Relato de caso: Estudo de caso criança de 6 anos, masculino, sem comorbidades, apresentando tumoração bilateral na mandíbula, de crescimento rápido (SIC). Lesão endurecida, indolor, sem sinais flogísticos com abaulamento na mucosa jugal e protuberâncias na gengiva. Negou febre, perda de peso, outros sintomas ou trauma local. Exames laboratoriais, sorologias, tomografias da região cervical, tórax, abdome e pelve sem alterações. Tomografia de face: lesão expansiva remodelando a mandíbula com áreas de solução de continuidade na cortical, sugestivo de displasia fibrosa. Realizada biópsia evidenciando GRCG. O GRCG corresponde a 7% dos tumores mandibulares e maxilares, de etiologia ainda não totalmente definida, geralmente observado após traumas e inflamações locais, descrito como um processo reparativo decorrente de possível hemorragia intraóssea. Mais frequente em crianças e adultos jovens, a clínica advém da expansão tumoral intraóssea: efeitos compressivos, assimetria facial e deformidades dentárias. Os diagnósticos diferenciais incluem: tumor de células gigantes (TCG), cisto ósseo aneurismático, displasia fibrosa e o tumor marrom. Seu principal diagnóstico diferencial é o TCG, um tumor maligno. Conclusão: Exames de imagem auxiliam na abordagem inicial e o diagnóstico definitivo é por meio do estudo anátomo/histológico. O tratamento de escolha é cirúrgico com baixa recorrência, geralmente atribuída à ressecção incompleta.

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