Sociologia e Psicanálise -LECHESP e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Diferenciação Sociocultural -GEPEDISC. Obrigado também aos professores do Programa de Pós-Graduação em Educação da UNICAMP, em especial Anderson Trevisan, Andre Luiz Paulilo e Fabiana de Cassia Rodrigues que ajudaram a pensar sobre meu projeto de pesquisa durante as disciplinas cursadas. Agradeço ainda aos diversos funcionários e instituições que me apoiaram durante a pesquisa: Faculdade de Educação -FE/UNICAMP e Biblioteca Prof. Joel Martins. Agradeço à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo -FAPESP pelo financiamento ao longo da pesquisa (processo FAPESP nº 2019/00323-0). Meu agradecimento especial a Alexandro Henrique Paixão pelos anos de orientação e pela presença ao longo desse impulso de pesquisa que durou longos dois anos. Agradeço o cuidado e o estímulo, bem como todo apoio durante cada uma das etapas dessa pesquisa. Agradeço, por fim, e não menos importante, as professoras Carmen Lúcia Soares e Mariana Miggiolaro Chaguri por aceitarem participar deste trabalho compondo a banca de qualificação e defesa.
RESUMOEsta pesquisa financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (processo FAPESP nº 2019/00323-0) procura investigar a circulação do livro O Campo e a Cidade: na história e na literatura (1973) do autor galês Raymond Williams a partir de sua primeira tradução para o vernáculo em 1989. Os dados encontrados nos acervos online consultados indicam que no Brasil a produção de Williams tem presença destacada nas bibliotecas universitárias públicas e privadas. Para entender a circulação do livro, primeiro mapeamos a presença de obras do autor no Brasil e efetuamos um estudo do papel da ideia de natureza na obra de Raymond Williams, que parece ter atraído frações de leitores brasileiros interessados no problema do contraste entre campo e cidade. Os dados apontam para hipótese de que o livro encontrou no Brasil um ambiente intelectual favorável à sua recepção, uma vez que partindo de um debate mais amplo sobre a produção nacional, constatamos que, o contraste entre o mundo rural e o mundo urbano, tão presente em O Campo e a Cidade, é central dentro do pensamento social brasileiro.