A perinatalidade tem sido alvo de diversos estudos acadêmico-científicos devido à sua complexidade para o desenvolvimento infantil e para a construção do indivíduo. Entremeio à paternidade e à maternidade ocorrem mudanças para toda a família, como as adaptações biológicas, sociais e econômicas, além de alterações hormonais (NAZAR; NAZAR, 2020). Partindo deste tema, esta pesquisa, desenvolvida durante a pandemia da COVID-19, envolveu pessoas que gestaram e/ou tiveram filhos no período entre março de 2020 a maio de 2021 no Estado do Paraná. Para gerar os dados, foram utilizados um questionário socioeconômico, a Escala HAD (ansiedade e depressão) e a EPS-10 (estresse percebido). A pontuação variou de 7 a 39 para estresse, com maior frequência o escore 30 (n = 7; 10,40%), expondo valor significativo para estresse. Para a escala HAD, verificou-se que 34,80% dos participantes se enquadram em um provável quadro de ansiedade, 22,40% um possível quadro e 43,30% um improvável quadro. Quando analisada a depressão, 34,30% mostraram-se em um provável quadro, 22,40% um possível depressivo e outros 49,30% improvável quadro de depressão. Com isso, conclui-se que a pandemia mundial da COVID-19 pode ter contribuído com consideráveis indicativos, na amostra pesquisada, para elevação da ansiedade, da depressão e do estresse em perinatais e puérperas.