“…Assim, podemos afirmar que todo adulto superdotado certamente foi uma criança superdotada, que apresentava certa facilidade em alguma área, notadamente nas tarefas escolares (ARANTES-BRERO, 2020). Já o inverso nem sempre é verdadeiro, visto que a ausência de suporte individualizado e atendimento educacional especializado, que atendam as necessidades particulares dos superdotados, pode acabar por trazer importantes prejuízos a esses indivíduos, de modo que sua habilidade elevada pode acabar se nivelando com seus pares de idade (SZYMANSKI; WRENN, 2019). Em outro oposto, quando adequadamente atendidos na sua infância, os adultos superdotados tendem a apresentar satisfação com a vida, tanto pessoal quanto profissional, sentido de vida definido, bem como maiores índices de bem-estar subjetivo (VOTTER; SCHNELL, 2019), apesar dos estudos dessa natureza ainda serem escassos (WIRTHWEIN; ROST, 2011).…”